Monarquia e República
Identificação
Matrícula e nome completo: Fátima
Tema: Formas de governo
MASSAÚ, Guilherme. “A república como oposição à monarquia”. Revista da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, n. 27, p. 245-262, 2010.
DALLARI, Dalmo de Abreu. “Formas de governo”. Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo, n. 24, p. 223-246, 2003.
Monarquia e República
Ao observar os métodos de organização social, é imprescindível analisar e discutir as formas de governo que vigoraram e ainda o fazem hoje. Com base nisto, o objetivo deste texto é problematizar os valores envolvidos entre a monarquia e a república - compreendendo-as como formas fundamentais de governo - e discutir qual a melhor forma de administração governamental. Para tal análise, é necessário entender que bases políticas e sociológicas solidificam cada uma dessas configurações. A iniciar pela ciência de que a detenção do poder é a principal característica que as difere.
Em um sistema monárquico existem três características marcantes e predominantes que tornam visível a unilateralidade do poder, concentrado nas mãos do rei e da família real. Fato este que os torna detentores absolutos do poder enquanto viverem e irresponsáveis no sentido político, pelo fato de não haver necessidade de explicação das posições tomadas - que interferem tanto no reino, como no restante da população. As definições citadas a seguir, são de grande relevância no que tange a produção de posições contra e a favor deste sistema:
“Vitaliciedade. O monarca não governa por um tempo certo e limitado, podendo governar enquanto viver ou enquanto tiver condições para continuar governando; Hereditariedade. A escolha do monarca se faz pela simples verificação da linha de sucessão. Quando morre o monarca ou deixa o governo por qualquer outra razão, é imediatamente substituído pelo herdeiro da coroa. [...] Irresponsabilidade. O monarca não tem responsabilidade política, isto é, não deve explicações ao