Monarquia Romana

Realeza Romana

1)Fundação de Roma O período monárquico de Roma, que durou de 753 a.c a 509 a.c, possui um conjunto de fontes históricas limitado, sendo propagado principalmente pelos escritos nas obras de Virgílio, por exemplo em sua obra Eneida, e nas interpretações das lendas sobre os sete reinados da monarquia romana, daí os monarcas que ali governaram serem chamados de ''reis lendários''. A fundação da cidade de Roma é um fato histórico do qual não existe um abrangente conjunto de dados históricos concretos que possam oferecer veracidade e certeza, ou seja, autenticação. Diante desse fato, várias são as especulações formuladas pelos historiadores quanto á criação de Roma, dentre as quais destacam-se a explicação mitológica e a explicação histórica. Segundo a explicação mitológica(a mais difundida), os gêmeos Rômulo e Remo, descendentes do deus Marte e da rea Silvia, foram abandonados e receberam os cuidados de uma loba, que os teriam amamentado e entregue a uma família de camponeses. Ao chegarem á idade adulta, destituíram o poder no reino de Alba Longa e fundaram a cidade de Roma, onde Rômulo tornou-se o primeiro monarca após assassinar seu irmão Remo. Diferentemente da explicação mitológica, a explicação histórica afirma que a explanação mais plausível é a de que Roma foi construída por um povo de origem da Albânia que fixou-se nas margens do rio Tibre a fim de impedir as incursões do povo Etrusco, que habitavam a parte norte da região do Lácio. O povo que ali se reuniu deu o nome da cidade de Roma, a cidade do rio. Nos relatos de Virgílio, Rômulo teria sido o primeiro rei romano, que governou junto com Tito Tárcio a fim de estabelecer alianças entre romanos e sabinos, tendo governado por cerca de 37 anos até a sua morte, onde estendeu a influência de Roma nas regiões próximas, dividiu a população em tribos e cúrias e criou o senado e a assembléia curiata. Após sua morte, Numa Pompílio, de origem sabina, torna-se o monarca de Roma, voltando-se