monarquia romana
Recebe o nome de Reino de Roma, monarquia romana (ou Regnum Romanum, em latim) o período da antiga civilização romana em que esta se encontrava organizada sob um sistema monárquico. A história da Roma monárquica se inicia em 753 a.C., com a sua fundação, terminando em 509 a.C. com a deposição do rei e o estabelecimento da República Romana.
Quase todos os fatos do período monárquico estão envoltos em lendas, afinal poucos registros daquela época sobreviveram. Assim, esses monarcas são conhecidos especialmente a partir da tradição oral, o que fez com que fossem denominados "reis lendários", pois tanto a existência deles quanto seus governos carecem de fontes.
De qualquer modo, os relatos indicam que, Rômulo, como fundador da cidade, reinou sozinho até a sua morte. Depois, o governo teria sido entregue por um breve período a poderosos senadores, mas, logo, os cidadãos exigiram um novo rei.
O escolhido seria Numa Pompílio, um sabino, que carregou a fama de ser um homem de paz e rei sábio. Ele teria ordenado a criação de leis mais justas, e optado por não combater os vizinhos de Roma. Acredita-se ainda que sob seu governo ele teria desenvolvido o calendário romano original, baseado nos ciclos da lua.
Novamente, houve um curto período de transição, e depois assumiria como monarca Tullus Hostillius. Como seu próprio nome indica, ele teria sido um governante ansioso pela guerra. Os conflitos com Alba Longa, Fidene e Veios resultaram nas primeiras conquistas romanas. Teria morrido atingido por um raio como punição por seu orgulho.
Ancus Marcus, neto de Numa Pompílio, é o quarto rei lendário. Teria agido de forma sábia, e, como seu avô, queria evitar o confronto. No entanto, Roma estava sendo violentamente atacado pelos latinos, mas o rei soube agir rapidamente. Sob sua administração foi fundada Ostia, o principal porto de Roma, estendendo os domínios do reino para o mar.
Depois de Ancus Marcus, os etruscos assumiram a monarquia romana. Tarquínio