Molas
Lei de Hooke
Fábio de Paiva Cota
Lenir Abreu Jr.
DEMEC
João Antonio Corrêa Filho
DCNAT
UFSJ
São João Del Rei, 10 de novembro de 2006.
1. INTRODUÇÃO
Para conceber teorias que possam retratar a Natureza, a Física nos últimos séculos tem adotado um método, denominado método científico, esse método consiste em observar um fenômeno natural, reproduzi-lo (em laboratório), realizar medições quantitativas das grandezas envolvidas no fenômeno ou daquelas definidas para tal, determinar possíveis relações entre essas grandezas levantadas e, finalmente, elaborar, num plano abstrato, uma teoria a respeito do fenômeno investigado. Para alcançar o estato de uma lei física, a teoria deve passar por todos os testes experimentais. Se, digamos, dez ou mil experimentos forem realizados e seus resultados estiverem de acordo com as previsões da teoria, isso não significa que a ela é uma lei física. Poderá ocorrer que da próxima vez que se fizer outro experimento os resultados discordam das previsões da teoria, e esse resultado nos estará mostrando que a teoria tem suas limitações e, portanto, ela não é uma lei física. Uma teoria sempre estará no banco dos réus sob julgo da Natureza. As leis de forças são leis empíricas, isto é, baseadas em observações experimentais de certos fenômenos. Como exemplo, a lei das molas (lei de Hooke) é uma lei empírica obtida a partir da experimentação. Poderia dizer que a simplicidade da lei das molas (sua forma matemática) é um feliz achado obtido a partir da medição macroscópica das grandezas físicas envolvidas na experimentação com molas. Por último, o estudo do movimento de corpos sob influência de forças como a de molas tem suas implicações na prática (como o uso de amortecedores desde as carroças até aos automóveis modernos) como na modelagem de interações entre átomos num material qualquer visando descrever suas propriedades