modernismo
A Segunda Geração Modernista, também chamada de Geração de 1930, se consolidou em um período de tensões ideológicas em período de guerras. Acontecia a Segunda Guerra Mundial, e o Estado novo no Brasil – ditadura de Getúlio Vargas 1937-45. Nesta época, ditaduras foram surgindo e grandes transformações aconteceram na política brasileira.
O pessimismo estava presente em toda a sociedade, o que gerou uma inquietação que se refletiu nas expressões literárias. Na Geração de 1930, a literatura passou a ser mais voltada à realidade social brasileira, e sua prosa dividiu-se em três vertentes.
A prosa regionalista inspirou-se no regionalismo nordestino, mostrando problemas sociais decorrentes da crise, além da atividade açucareira e das correntes migratórias, enfatizando o descaso dos políticos.
Os representantes românticos desta fase, cultuavam a prosa urbana. Esta mostrava os conflitos sociais e a relação entre o homem e o meio, e o homem e a sociedade.
Já a prosa intimista representava uma inovação do período. Baseada em teorias freudianas, esta prosa mostrava mais os conflitos íntimos dos personagens, além de seu mundo interior.
Características
Como citado anteriormente, esta fase buscava refletir a realidade social e econômica brasileira. Os romances eram carregados de denúncias e mostravam as relações do “eu” com o restante do mundo. O regionalismo teve grande importância nesta fase, destacando a seca, a migração, os problemas do trabalhador rural e a miséria. Dentre as temáticas trabalhadas, entraram também os romances urbanos e psicológicos. Se comparado à era naturalista, o modernismo, em sua segunda fase, afastou-se do apego ao cientificismo
Principais autores e obras da época
Rachel de Queiroz: “O Quinze e João Miguel”, “Caminho das Pedras”, “As três Marias”, “Dôra, Doralina” e “Memorial Moura”.
José Lins do Rego: “Menino de Engenho”, “Doidinho”, “Banguê”, “Usina” e “Fogo Morto”.
Graciliano Ramos: “Caetés”, “São Bernardo”,