Modernismo
O modernismo brasileiro é um movimento de amplo espectro cultural. No avançar dos anos 20, a pintura dos modernistas brasileiros vai misturar ao revival das artes egípcias, pré-colombiana e vietnamita.
São Paulo se caracteriza como o centro das ideias modernistas e é o cenário propício para o desenvolvimento do processo do Modernismo. Este processo teve eventos como a primeira exposição de arte moderna, datada por uma semana que é o ápice deste processo que visava atualização das artes, e a sua identidade nacional.
O movimento modernista no Brasil contou com duas fases: a primeira foi de 1922 a 1930 e a segunda de 1930 a 1945. Os escritores de maior destaque defendiam estas propostas: reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais; promoções de uma revisão crítica de nosso passado histórico e de nossas tradições culturais; eliminação definitiva do nosso complexo de colonizados, apegados a valores estrangeiros.
Várias obras, grupos, movimentos, revistas e manifestos ganharam o cenário intelectual brasileiro, numa investigação, profunda e por vezes radical de novos conteúdos e de novas formas de expressão.
O movimento pau-brasil defendia a criação de uma poesia primitivista. Em Antropofagia, a exemplo dos rituais dos índios brasileiros, nos quais eles devoram seus inimigos para lhe extrair forças. Em oposição a essas tendências, os movimentos verde-amarelismo defendiam um nacionalismo ufanista.
A literatura sempre privilegia o romance quando quer retratar a realidade, no momento de profundas crises no Brasil, o romance brasileiro se destaca. O quadro social, econômico e político do Brasil, exigia dos artistas uma nova postura diante da realidade.
Na prosa, foi evidente o interesse por temas nacionais. O romance focou o regionalismo, mas além desses, destacaram-se também o romance urbano e psicológico, o poético-matefísico e a narrativa surrealista.
A poesia da 2ª fase modernista, no aspecto formal, o verso foi