modernismo
Primeira geração modernista
Capítulo 1
A Semana de Arte Moderna
Conexões
1. Segundo o texto, contra nossa intelligentsia, dando fim ao ranço beletrista, à postura verborrágica e à mania de falar difícil e não dizer nada, típicas das elites e muito presentes na arte parnasiana. Enfim, queriam eliminar o mofo passadista da vida intelectual brasileira. 2. De acordo com o texto, houve duas correntes modernistas, uma de inspiração conservadora e totalitária (o Verde-Amarelismo), que iria, em 1932, engrossar as fileiras do integralismo, e outra
(a poesia Pau-Brasil), mais crítica e dissonante, interessada em demolir os mitos ufanistas e contribuir para o conhecimento de um Brasil real que não aparecia nas manifestações oficiais da nossa cultura. 3. O texto pode apontar que o Movimento Antropofágico brasileiro tinha por objetivo a deglutição (daí o caráter metafórico da palavra “antropofágico”) da cultura do outro externo, como a estadunidense e a europeia, e do outro interno, a cultura dos ameríndios, dos afrodescendentes, dos eurodescendentes, dos descendentes de orientais, ou seja, não se deve negar a cultura estrangeira, mas ela não deve ser imitada. Foi certamente um dos marcos do Modernismo brasileiro. A seguir, pode-se relacionar essa ideia à influência que o movimento teve sobre o Tropicalismo, a saber: as propostas de “digerir” a cultura exportada pelas potências culturais (como a Europa e os EUA) e “regurgitá-la” após ser mesclada com a cultura popular e a identidade nacionais.
Exercícios complementares 5. c É a única alternativa que apresenta o ideário dos modernistas, pautado na liberdade de expressão e na antropofagia. As demais apresentam distorções ou inversões de conceitos. 6. Apesar de representar uma grande revolução no conceito artístico nacional, a semana de arte de 1922 pecou pela falta de harmonia de ideias. Houve de tudo, desde discursos bem comportados até ofensas pessoais. Os