ATIVIDADE FISICA NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL
A hipertensão arterial sistêmica representa uma das maiores causas de morbidade cardiovascular no Brasil e os resultados de estatísticas recentes evidenciam que, dependendo da região do Brasil, de 22% a 44% da população urbana adulta são portadores dessa doença.
A hipertensão está presente em cerca de 1/5 da população adulta.
Vários estudos mostram que exis\tem alguns fatores, considerados fatores de risco que, associados entre si e a outras condições, favorecem o aparecimento da hipertensão arterial, tais como idade, sexo, antecedentes familiares, raça, obesidade, estresse, vida sedentária, álcool, anticoncepcionais, alimentação rica em sódio e gorduras. O tratamento da hipertensão arterial é baseado em três recursos, os farmacológicos, os não-farmacológico, e adesão do paciente ao tratamento. Desta forma, modificações no estilo de vida, incluindo exercícios físicos, são recomendadas no tratamento da hipertensão arterial.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia e os órgãos competentes internacionais recomendam que os indivíduos hipertensos iniciem programas de exercício físico regular, desde que submetidos à avaliação clínica prévia. Os exercícios devem ser de intensidade moderada, de três a cinco vezes por semana, em sessões de 30 a 60 minutos de duração, realizadas com frequência cardíaca entre 60% e 80% da frequência cardíaca máxima ou entre 50% e 70% do consumo máximo de oxigênio.
Os exercícios aeróbios (caminhada, corrida, bike...) são sabidamente benéficos ao hipertenso tendo uma influencia tão significativa como a de alguns medicamentos anti-hipertensivos. A adaptação da Frequência Cardíaca (F.C.) ao exercício aeróbico (bradicardia de repouso) é outro ponto significativo na melhora do quadro hipertensivo. Atualmente os exercícios de força (principalmente a musculação) tornaram-se mais um aliado no tratamento da HA, como complemento à atividade aeróbica. Tempos atrás essa indicação seria julgada de