Modernidade
Na modernidade o ponto de partida da sociologia é a compreensão da ação dos indivíduos, e não a análise das instituições sociais ou grupos sociais, não é ignorar as instituições sociais e sim entender os indivíduos que fazem parte dela.
Weber acreditava que a sociedade ocidental contemporânea tendia a racionalização em todas as esferas da vida social. Os meios que a sociedade ocidental tende a racionalização é a burocracia. Da administração pública à gestão de negócios privados, da saúde às práticas de lazer, igrejas, escolas, enfim, todas as instituições estruturam-se e atuam através do instrumento cada vez mais universal e eficaz de se exercer a dominação, que é a burocracia.
Para Weber, o avanço da racionalidade tinha como resultado uma decadência geral da cultura clássica.
Com a crescente racionalização ocorre o “desencantamento do mundo”, o homem desencantado do mundo, perde sua ingenuidade original, que o ligava ao mundo. O mundo habitado pelo mágico, sagrado, transforma-se em um mundo racionalizado, material, manipulado pela ciência e pela técnica. O mundo dos deuses e mitos é despovoado e sua magia é substituída pelo conhecimento científico e pelo desenvolvimento de formas de organização racionais e burocratizadas.
A sociedade moderna e industrial, regida pela razão, caminhava para um processo crescente de racionalização da ação. O complexo modo de vida das sociedades ocidentais exigiria um estado burocratizado e organizado. O homem, liberto do poder da religião estaria submetido ao mundo da razão (desencantamento com o mundo).
A ciência moderna começa a se desenvolver cada vez mais relacionada à produção, perdendo sua relativa independência e passando, na maior parte das vezes a “atender aos