Modernidade no transporte de telecomunicações
Aldo Rodrigues da Costa
A Hierarquia Digital Síncrona, mais conhecida pela sua sigla em inglês SDH (Synchronous Digital Hierarchy), é o que há e mais moderno no transporte de telecomunicações. Empresas provedoras de meios de telecomunicações, como Telemig e Embratel, estão investindo pesadamente nesta tecnologia, visando principalmnte tornarem-se mais competitivas e atraentes no mercado. Mas, afinal, o que é que a SDH tem de tão bom assim? Alta flexibilidade nas interconexões de circuitos, economia na formação de redes, gerência dinâmica e programável dos elementos de rede, grande capacidade de transporte de bits (até 2,5 Gbit/s) e facilidade de funcionar em topologias que oferecem grande confiabilidade e disponibilidade como os anéis e malha mista. Ou seja, bom para a empresa provedora de transporte de telecomunicações e melhor para o cliente. O advento das fibras ópticas aumentou substancialmente a capacidade de transporte das empresas de telecomunicações, mas trouxe um problema também: Como proteger os milhares de circuitos que trafegam numa fibra passível de ruptura, se os equipamentos a ela interligados são "burros" no tocante a re-roteamento? Daí o surgimento dos equipamentos "inteligentes" e flexíveis da SDH, que aparece como a solução para aquele grave problema. Desmistificando, a SDH difere basicamente da atual rede digital de transmissão, também chamada de PDH (Plesiochronous Digital Hierarchy), nos seguintes aspectos: Possui alto grau de padronização, tanto nos níveis elétricos quanto nos ópticos, visando futura compatibilidade entre equipamentos de fabricantes distintos. Possui overhead (cabeçalho agregado à informação a ser transmitida) abundante e padronizado. Faz multiplexação byte a byte e não bit a bit como na PDH. Os elementos de rede (equipamentos) trabalham também sob uma gerência centralizada e programável, permitindo ao operador ligar e desligar circuitos à distância, além de monitorar a