Modernidade Líquida
No terceiro capítulo, os temas abordados são “O tempo e o espaço”, onde o autor trata da possibilidade de se “liquefazer”,utilizando o tempo da melhor forma possível.
Percebe-se que modernidade líquida é a era atual.É uma época de liquidez, de fluidez e insegurança.É o conjunto de relações e instituições, além de sua lógica de operações, que se impõe e que dão base para a contemporaneidade.É nesta época que toda a fixidez e todos os referenciais morais da época anterior, denominada pelo autor como modernidade sólida, são retiradas de palco para dar espaço à lógica do agora, do consumo e da artificialidade.
Ao final das três décadas que se seguiram a Segunda Guerra mundial, onde o crescimento sem precedentes e estabelecimento da riqueza e segurança econômica no Ocidente eram cenário principal,a emancipação era algo absolutamente necessário.Era preciso o cidadão se libertar de sua própria sociedade,uma vez que a mesma poderia ser poderosa,mas apresentava muitas falhas.Porém,a libertação virou um problema,pois a falta de desejo dos indivíduos daquela época era preocupante. Libertar-se significa sentir-se livre das limitações, ser livre para agir conforme os desejos. Uma ameaça que atormentava os filósofos era que as pessoas pudessem não querer ser livres, pelas dificuldades que o exercício da liberdade pode acarretar.A questão sobre a liberdade, se seria ela uma bênção ou uma maldição, assombrou pensadores durante a maior parte da era moderna, quando ficou claro que os que deveriam dela gozar relutavam em aceitá-la.
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