Modelos de intervenção em Psicologia

4678 palavras 19 páginas
Modelos Sistémicos

Enquadramento Histórico

Conjuntura Social  Desenvolvimento industrial, urbanização, importância da família nuclear.

Conjuntura Científica  Nova abordagem dos fenómenos psicológicos e psicopatológicos; importância de conceitos; mudança de paradigma nas ciências sociais: “reunir para compreender”.

Anos 50/60
- Desenvolvimento de modelos clínicos compreensivos na abordagem de famílias com pacientes SQZ e psicóticos na Europa e nos EUA. A Psicopatologia num enquadramento ecossistémico (Bowen, Bateson).

John Bell é apontado como o pioneiro em usar o termo terapia familiar para designar a modalidade terapêutica que trabalha a família como unidade.

A interacção familiar entendida como um processo patológico presente na etiologia da SQZ – double-bind (Bateson).

- Na doença mental, o sintoma é visto como um comportamento que emerge lógica e coerentemente de um determinado contexto. O doente, portador do sintoma, é um elo da cadeia interaccional disfuncional (Relvas, 99).

- O sintoma é uma tentativa mal sucedida para atingir um novo equilíbrio (Bateson).
Bateson
- (1904-1980) Biólogo inglês veio a interessar-se posteriormente pela etnologia e pela antropologia.

- Em 1949 instala-se nos EUA, Califórnia, Palo Alto, e aplica os conceitos sistémicos à comunicação. Por influência de Don Jackson aplica os estudos sobre a comunicação à psicopatologia e psicoterapia na SQZ publicando um trabalho histórico “Towards a Theory of SQZ” (1956).

Jay Haley  Participou activamente nos estudos sobre “double-bind”. Em 1987 deixa Palo Alto e junta-se a Minuchin.

Don Jackson  Chega em 1954 a Palo Alto dedicando-se ao estudo dos conceitos de homeostase familiar, retroacção e causalidade linear.

Waztlawick  Psiquiatra e psicanalista austríaco, estimula a reflexão sobre construtivismo e terapia familiar. Influenciado por Erickson, dedicou-se à pesquisa dos paradoxos comunicacionais como instrumentos psicoterapêuticos.

Minuchin 

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