Modelos atômicos - thompson a böhr
Na antiguidade acreditava-se que dividindo a matéria em pedaços cada vez menores, chegaríamos a um ponto onde partículas, cada vez menores, seriam invisíveis ao olho humano e, segundo alguns pensadores, indivisíveis. Os filósofos gregos Demócrito e Leucipo afirmavam que a matéria não era contínua, e sim constituída por minúsculas partículas indivisíveis, às quais deram o nome de átomos. Segundo Demócrito, os átomos por si só apresentam as propriedades de tamanho, forma, impenetrabilidade e movimento, dando lugar, por meio de choques entre si, a corpos visíveis. Além disso, ao contrário dos corpos macroscópicos, os átomos não podem interpenetrar-se nem dividir-se, sendo as mudanças observadas em certos fenômenos químicos e físicos atribuídas pelos atomistas gregos a associações e dissociações de átomos. Platão e Aristóteles, filósofos muito influentes na época, recusaram tal proposta e defendiam a ideia de matéria contínua. Esse conceito de Aristóteles permaneceu até a Renascença, quando por volta de 1650 d.c. o conceito de átomo foi novamente proposto por Pierre Cassendi, filósofo francês. O conceito de "Teoria atômica" veio a surgir após a primeira ideia científica de átomo, proposta por John Dalton após observações experimentais sobre gases e reações químicas. Os modelos atômicos são, portanto, teorias fundamentadas na experimentação. Tratam-se, portanto, de explicações para mostrar o porquê de um determinado fenômeno.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
MODELO ATÔMICO DE J.J. THOMSON 5
MODELO ORBITAL DE E. RUTHERFORD 6
SISTEMA PLANETÁRIO DE NIELS BÖHR 7
CONCLUSÃO 8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
1. INTRODUÇÃO
Ao analisarmos os conhecimentos atômicos, desde o século V a.c. ( por Leucipo de Mileto e seu discípulo Demócrito de Abdera) até os modelos atuais, podemos entender melhor a evolução dos nossos conhecimentos sobre a matéria e o desenvolvimento dos modelos atômicos com o