MODELO QUATRO ETAPAS
(FOUR STEP MODELLING)
REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
Fabrício de Carvalho Barbosa – 093954
Abril – 2015
Brasília / DF
1. INTRODUÇÃO
No Planejamento de Transportes existem vários métodos para a determinação de especificações de projetos viários para alterações atuais, assim como para o atendimento de demandas futuras, com pertinentes alterações viárias, construção de futuras edificações, tanto para emprego como moradia, o que ocasionalmente resultará em geração e atração de viagens para determinada localidade.
Alguns modelos ainda são pouco utilizados no Brasil, como o Modelo de Atividades, Modelo de Uso do Solo e Transportes e Modelo de Preferência Declarada.
Nesta revisão bibliográfica, estaremos tratando do Modelo de Quatro Etapas, que é considerado o mais tradicional e o mais utilizado no Brasil para Planejamento de Transportes, onde as quatro etapas são divididas em: Geração de Viagens, Distribuição de Viagens, Divisão Modal e Alocação de Tráfego.
Vem sendo utilizado a partir dos anos 1950, justamente na época do pós-segunda guerra no Estados Unidos, onde apresentava um intenso desenvolvimento e crescimento econômico, como uma aplicação particular da Administração de Segurança em Transportes (TSA – Transportation Security Administration).
E como qualquer outro tipo de Modelo de Planejamento de Transportes, tem o intuito de garantir a segurança nos deslocamentos por qualquer meio de transportes, mantendo a sua fluidez, qualidade da viagem, assim como facilitar o menor tempo e distancia percorrido até o destino desejado.
2. MODELO QUATRO ETAPAS
A finalidade do modelo de quatro etapas é prever a demanda de tráfego, por meio da análise e da determinação da quantidade e do tipo de viagens entre zonas em uma determinada região por meio da aplicação sequencial das etapas de geração de viagens, distribuição de viagens, divisão modal e alocação de tráfego. Para a realização de cada uma dessas etapas pode-se utilizar métodos qualitativos