Modelo de saúde
Com o avanço da tecnologia trouxe enorme elevação dos custos na área da saúde, o que em parte, explica a transição assistencial. Antigamente tinha as Santas Casas, que cuidavam dos mais necessitados e serviam de asilo para os indigentes.
Eram poucos os hospitais privados, escassos os recursos terapêuticos e os instrumentos para diagnósticos mais precisos.
Ao lado das Santas Casas surgiram hospitais públicos e com o passar do tempo assumiram a predominância no atendimento, por serem gratuitos e melhor aparelhados. O hospital das Clínicas transformou-se num centro avançado e receptor de pacientes de todo o Brasil e até países vizinhos, sendo rotulado de interesse cientifico. Um hospital, além de recursos de custeio, precisa de 2,5% por ano, do valor atualizado do prédio, para obras de reparos e reformas, e outros 10% no mínimo, do valor atualizado dos equipamentos para aquisição ou troca de aparelhagem.
Um equipamento hospitalar não dura, mas que dez anos. Nos hospitais públicos pela forte compressão de gastos a que são submetidos por anos seguidos, acabam na maioria dos casos cedendo seu lugar a hospitais privados, como centros de excelência de tratamento. Como consequência de todas estas transformações os médicos, em sua maioria, foram progressivamente sendo transformados em assalariados, o que os obrigou a trabalhar para duas ou mais Instituições ao mesmo tempo, e em consequência, a responsabilidade de quem presta para com quem recebe o atendimento.
O avanço tecnológico trouxe ainda a fragmentação do profissional médico, com o surgimento das chamadas especialistas. Hoje quando uma pessoa tem um problema de saúde, ela procura qual especialista deve procurar. Não existe mais a figura do médico da família, que acompanha a pessoa ao longo da vida, os especialistas não guardam laços é um terapeuta, cuida de uma determinada doença. A perda desse vínculo transformou médicos em técnicos, há uma diferença muito grande entre médico e técnico. O médico