Modelos de atenção á saúde
Modelo de atenção á saúde tem como definição a junção combinada de saberes e técnicas usadas para resolução de problemas e na tentativa de atender, o que há de necessidades em saúde, tanto no âmbito individual, quanto no coletivo. (Teixeira, 2002). Dessa forma, há dois modelos vigentes no Brasil: o Modelo médico privatista e o Modelo sanitarista.
O primeiro modelo dá privilégio ao médico, tendo como objeto o processo de cura da doença, em sua essência. Além disso, utiliza como ferramentas de trabalho os saberes/conhecimento e equipamentos tecnolóogicos. Tudo isso permite a impressão do diagnóstico e a escolha da conduta terapêutica relacionada à patologia do paciente em questão, fragmentando o paciente em partes cada vez menores. Tem o Estado como principal financiador, direto e Indireto, o setor privado é seu prestador de serviço e setor privado internacional é o fornecedor de equipamentos biomédicos.
É centrando na chamada “demanda espontânea”, onde o usuário procura diretamente o médico para sanar seu problema. Como seu trabalho é essencialmente curativo, há uma tendência de prejudicar o atendimento ao paciente como todo (em sua integralidade), além de não apresentar comprometimento sobre a influência que o doente ou a própria patologia tem sobre a saúde da população em geral.
Já o modelo sanitarista, está voltado para as necessidades de saúde da população, sentidas ou não, para impulsionar a formulação de campanhas e a criação de programas especiais para a saúde pública. Porém, por estar concentrado no controle de risco, agravos e modo de transmissão da doença, ainda é um modelo voltado para a patologia, propriamente dita.
Os sujeitos que operam este modelo são os próprios sanitaristas e/ou auxiliares, atuando sobre um conjunto de meios de controle, como: educação em saúde (palestras orientadoras) sobre, transmissão e importância do saneamento básico, por exemplo, além das campanhas de imunização. Utiliza os dados