Modelo De Intelig Ncia Competitiva
Nome: Michele Neves
Empresa escolhida: T4F
A indústria do entretenimento
Com a onda dos musicais da Broadway montados no Brasil se abriu caminho para o surgimento de espetáculos com temas e músicas nacionais. Apesar do rápido crescimento deste setor, a falta de espaço impede que shows que exigem uma estrutura mais elaborada cheguem à população. De acordo com os produtores de espetáculos é um desafio: não existem espaços para produções de médio porte. Estádios de futebol não tem condições de comportar públicos maiores a exemplo de outros países. Por outro lado, existe uma pressão muito forte das associações de bairro para que shows de rock ou música pop não sejam feitos em estádios próximos a prédios residenciais.
O teatro musical também sofre com a carência de espaços adequados. Produções que requerem fosso para orquestra e palcos que comportam 50 pessoas ou mais não cabem em qualquer lugar e ficam restritas a um pequeno circuito de salas. Com isso muitas produções têm de baixar as cortinas mesmo quando há fila na porta, para dar lugar a outras peças previamente agendadas.
A lei municipal paulista prevê que todo espaço comercial com mais de 30 mil metros quadrados é obrigado a construir um teatro com, no mínimo, 250 lugares. Para facilitar, os administradores contam com incentivos fiscais da prefeitura, porém os produtores reclamam que as salas construídas não oferecem condições para produções de peso. Quando a visão dos administradores de shoppings é boa, a construção de teatros bem aparelhados atrai maior fluxo de pessoas com alto poder aquisitivo, como costuma ser o público teatral. Exemplo disso é o Teatro do Bourbon Country em Porto Alegre, hoje administrado pela Opus Promoções. Mas o que parece ser uma boa saída não é a solução. A Opus passou a administrar o antigo e desativado Auditório Araújo Viana na capital gaúcha e ainda o Teatro Bradesco em São Paulo, ambos exemplos de uma boa administração, com ótima