PRE MODERNISMO
O Pré-Modernismo não é considerado um movimento literário, é uma etapa de trasição entre dois periodos. Enquanto a Europa preparava-se para a guerra, o Brasil vivia a chamada politica do ‘‘café com leite’’, onde os grandes latifundarios do café dominavam a economia. Na Bahia, ocorre à famosa ‘‘Revolta de Canudos’’, que inspirava a obra ‘‘Os Sertões’’. Em 1910, a revelião ‘‘Revolta da Chibata’’ era liderada por João Candido, o ‘‘Almirante Negro’’, contra os maltratos vividos na Marinha. O pré-modernismo deve ser situado nas duas décadas iniciais deste século, até 1922, quando foi realizada a Semana da Arte Moderna. Serviu de ponte para unir os conceitos prevalecentes do Parnasianismo, Simbolismo, Realismo e Naturalismo. O pré-modernismo não foi uma ação organizada nem um movimento e por isso deve ser encarado como fase. Também conhecido como período sincrético. Os autores embora tivessem cultivado formalismos e estilismos, não deixaram de mostrar suas próprias consciências dos aspectos políticos e sociais, incorporando seus próprios conceitos que abriram o caminho para o Modernismo.
Os principais escritores pré-modernistas são: Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato, Graça Aranha e Augusto dos Anjos. Os marcos literários são: ‘‘Os Sertões’’ de Eucides da Cunha, ‘‘Canaã’’ de Graça Aranha e ‘‘Urupês’’ de Monteiro Lobato.
Quanto à prosa, podemos distinguir três tipos de obras:
1-Obras de ambiência rural e regional – que tem por temática a paisagem e o homem do interior.
2- Obras de ambiência urbana e social – retratando a realidade das nossas cidades.
3- Obras de ambiência indefinida – cujos autores produzem uma literatura desligada da realidade sócio-econômica brasileira.
Os principais autores na Prosa são: Euclides da Cunha, Lima Barreto, Graça Aranha, Monteiro Lobato, Afonso Arinos, Simões Lopes, Afrânio Peixoto, Alcides Maia, Valdomiro Silveira, etc…
Os principais autores na poesia são: Augusto dos Anjos, Rodrigues de Abreu, Juó