Modelo COSO E Planejamento De Auditoria
O COSO foi criado em 1985, a fim de assessorar a Comissão Nacional de Relatórios Fraudulentos. “Trata-se de uma iniciativa privada independente, encarregada de estudar fatores que podem levar à geração de relatórios fraudulentos e elaborar recomendações para as empresas abertas, para seus auditores, instituições educacionais, para SEC e outros reguladores”. (BORGERTH, 2007, p.35).
“A estrutura do coso não é um processo em série pelo qual um componente afeta apenas o próximo. É um processo multidirecional e interativo segundo o qual quase todos os componentes influenciam os outros”. (MELLO, 2011, p. 66).
O Coso segundo Dias (2010, p. 28) “é uma entidade sem fins lucrativos, dedicada à melhoria dos relatórios financeiros através da ética, efetividade dos controles internos e governança corporativa”.
O modelo COSO tornou-se referência mundial pelo fato de:
Uniformizar definições de controle interno;
Definir componentes, objetivos e objetos do controle interno em um modelo integrado;
Delinear papéis e responsabilidades da administração;
Estabelecer padrões para implementação e validação;
Criar um meio para monitorar, avaliar e reportar controles internos. (TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, 2009, p.10).
O modelo, ao definir risco como a possibilidade que um evento ocorra e afete de modo contrário o alcance dos objetivos da entidade, seu ponto de partida é a definição de controle interno – “processo desenvolvido para garantir, com razoável certeza, que sejam atingidos os objetivos da empresa na eficiência e efetividade operacional, na confiança nos registros contábeis/financeiros, e se estão em conformidade com leis e normativos aplicáveis à entidade e sua área de atuação”. (DIAS, 2010, p. 29).
O Coso é determinado como sendo um processo que afeta todos os componentes do controle interno, é dividido em cinco aspectos de abrangência, a saber:
Ambiente Interno: Corresponde a cultura de controle da entidade, é a base para os outros componentes, é ele que