Modelo cascata
De acordo com o livro Engenharia de Software de Tonsig, Sergio Luiz, ano 2008. Modelo Espiral foi proposto pelo Dr. Berry (Boehm, 1988) e conseguiu aglutinar as melhores características existentes nos modelos antecessores, apresentando uma dimensão radial cujas atividades iniciais encontram-se no centro espiral, e à medida que o desenvolvimento do software avança, percorre-se a espiral do centro para fora. Verifica-se que há a sobreposição de quatro importantes atividades, representadas pelos quadrantes na Figura 1.
Figura 1- Modelo Espiral – Engenharia de software, pag. 86
À medida que se avança pelo modelo ocorre uma iteração e o software vão evoluindo para estágios superiores, normalmente com aumento da complexidade. Cada iteração esta provida das atividades determinada pelos quadrantes, que são na sequência: planejamento, avaliação de alternativas e riscos, desenvolvimento de software propriamente dito e avaliação do cliente. Atualmente, para o desenvolvimento de software, este ciclo de vida do desenvolvimento é o que mais concretamente retrata a realidade.
Pode-se dizer que o modelo espiral induz a um desenvolvimento evolucionário do software (o que também se verifica no modelo de prototipação), sem perder a abordagem de execução de etapas sistemáticas, mas que se sobrepõem a cada iteração do modelo, como representado na Figura 1, pela numeração de 0 a 3, representando, cada qual, um ciclo no modelo. Embora o exemplo tenha apresentado apena 3 ciclos, na realidade o limite é indefinido, dependendo de cada desenvolvimento.
O primeiro quadrante do modelo espiral refere-se às atividades de Planejamento, onde se determinam os objetivos do software e avaliam-se e reavaliam-se requisitos para seu desenvolvimento, alem de identificarem-se eventuais restrições existentes. Também esta representado neste quadrante o levantamento das regras do negocio e, particularmente no momento 0 (zero), há um esforço maior, com dedicação de maior tempo para o