Modelo CAPM
Levando em consideração se as empresas trabalhassem em um mercado de concorrência perfeita, livre de impostos e outros tipos de taxações feitas pelos Governos e onde às informações fossem distribuídas de forma igualitárias, e o acesso ao credito fosse irrestrito para todos, sendo assim, não haveria a necessidade de ter taxas de juros diferenciadas. Desta forma o melhor investimento sempre seria o que trouxesse a melhor rentabilidade ao capital investido.
O grande problema encontrado nessa situação é que no mundo real as coisas não são bem assim, não existe um mercado de concorrência perfeita, e as pessoas envolvidas nesse processo são avessas ao risco. Desta forma quanto maior o risco envolvido maior tem que ser a taxa de retorno, esse processo é encarado como um prêmio. Para um investimento ser considerado arriscado não é preciso que seu retorno seja desfavorável, o simples fato de ser incerto já causa um grande aumento da taxa de juros, ou seja, um ativo é muito arriscado quando o seu retorno for imprevisível.
No inicio da década de 60, dois americanos William Sharpe e John Lintner conseguiram provar matematicamente que quando existe uma situação de equilíbrio existe uma relação linear entre o excesso de retorno de um investimento e o excesso de retorno de mercado. Esse modelo marca o nascimento de uma teoria de precificação de ativos CAPM que rendeu o Premio Nobel a Sharpe em 1990. O CAPM ainda hoje é utilizado para estimar o custo do capital das empresas e avaliação de carteiras.
Equação
A grande aceitação do CAPM ( Capital Asset Pricing Model ) pode estar no fato de que ele oferece poderosas e intuitivas provisões sobre a medida do risco e a relação entre o retorno e o risco. Porem o histórico do modelo não é muito favorável, o suficiente para invalidar a forma como é empregado, esse problemas refletem falhas teóricas que são resultados de um grande número de premissas simplificadoras do modelo e também são causadas por