moda sustentável

Não só a moda, mas todos os outros setores produtivos não podem prescindir de hoje de se preocuparem com a sustentabilidade social e ambiental. A responsabilidade social está sendo cada vez mais incorporada no plano estratégico empresarial da moda brasileira, em uma época em que tanto se fala de conscientização ambientais e novos comportamentos, ser “green” é estar na moda.
A responsabilidade social anda de mãos dadas com o conceito de desenvolvimento sustentável. Uma atitude responsável de uma empresa em relação ao ambiente e à sociedade, não só garante a não escassez de recursos, mas também amplia o conceito a uma escala mais ampla, como a preocupação com a saúde de seus trabalhadores e consumidores, o respeito dos direitos humanos, redução da matéria prima e das reservas econômicas e a melhora da qualidade de vida de todos, ligados à empresa ou não.
Pensar a sustentabilidade neste setor é unir conscientização, responsabilidade social e muita criatividade para transformar resíduos em matéria-prima para roupas e acessórios cheios de estilo. Apenas minimizar impactos ambientais com o reaproveitamento de materiais não é suficiente para produzir moda sustentável. É preciso analisar os impactos do processo como todo, desde a coleta dos resíduos até a distribuição para comercialização dos produtos.
Com todas estas qualidades e justificativas a produção de uma moda sustentável, ainda é cheia de contradições e obstáculos. Por um lado, a crescente dificuldade de inventar algo novo e nunca visto. Do outro lado a disseminação de grifes e marcas, a explosão do consumo inconsciente, a estética da abundancia e a rapidez em que a moda é descartada, que, com tudo isso, geram produtos mais baratos, com mão de obra duvidosa e nenhuma qualidade. Primeiramente para aceitarmos a ideia de sustentabilidade devemos rever nossos valores, não é apenas a empresa que deve ter atitude sustentável, tudo começa com o nosso comportamento, nossas atitudes e escolhas.
Mesmo se falando tanto