Mobilidade Macaense - Propostas
1. INTRODUÇÃO:
1.1 – CONCEITO: Muito se fala em mobilidade urbana e em resolver os problemas ocasionados pelo excesso de veículos. Mas, afinal, o que é mobilidade urbana?
É quando uma cidade proporciona mobilidade à população, oferece as condições necessárias para o deslocamento das pessoas com qualidade, conforto e segurança. Em outras palavras, ter mobilidade é conseguir se locomover com facilidade de casa para o trabalho, do trabalho para o lazer e para qualquer outro lugar onde o cidadão tenha vontade ou necessidade de estar, independentemente do tipo de veículo utilizado. O conceito não deve ser confundido com o direito de ir e vir preconizado pela Constituição. Ter mobilidade urbana é pegar o ônibus com a garantia de que se chegará ao local e nos horários desejados, salvo em caso de acidentes, por exemplo. É ter alternativas para deixar o carro na garagem e ir ao trabalho a pé, de bicicleta ou com o transporte coletivo. É dispor de ciclovias e também de calçadas que garantam acessibilidade aos deficientes físicos e visuais. E, até mesmo, utilizar o automóvel particular quando lhe convier e não ficar preso nos engarrafamentos.
1.2 A NOVA ABORDAGEM MUNDIAL: “Inclusão Social e Sustentabilidade”. “A quantidade de deslocamentos humanos e a sua variação estão ligados as características das pessoas e dos seus núcleos familiares.” (ANTP, 1997, p.92) Ou seja, de acordo com os fatores pessoais, o índice de mobilidade varia, demonstrando que no Brasil, o tema “mobilidade urbana” ainda não é tratado de forma relevante. Isto faz com que cada segmento social dependa de suas próprias disponibilidades, o que mostra que a acessibilidade ainda não é para todos. (FREITAS, 2003, p.27)
A distribuição física da cidade, a rede de vias e meios de transporte disponíveis para as pessoas são fatores que geram deslocamentos, já que uma rede muito extensa é vencida mais facilmente por pessoas que possuem automóveis ou a limitação na oferta de transporte