MKT Esportivo
Poucas empresas investem sistematicamente no marketing esportivo. São mesmo os grandes eventos, com grande público, que atraem a atenção dos empresários. E, portanto, o esporte, em outras modalidades que não o futebol, acaba sem incentivo, o que acarreta a falta de resultados mais significativos. É uma bola de neve: a iniciativa privada não investe, o atleta não tem como se aperfeiçoar; o atleta não consegue resultados porque não tem recursos financeiros. O resultado: Daniele Hipólito, Popó, Guga, Gustavo Borges e tantos outros nomes que, hoje, a gente conhece bem são verdadeiros heróis da resistência. Para Proni, esse quadro está mudando, mas bem lentamente. "O problema de alguns esportes individuais é que não há um grande público interessado no 'espetáculo', o que dificulta sua inserção em programas de televisão ou na cobertura jornalística. Creio que o decisivo, nesse caso, é o surgimento e a permanência de grandes atletas, como foi o caso do Guga, para que a modalidade possa ganhar mais força e espaço na mídia brasileira". A Nestlé, no início deste ano, lançou uma nova ação de marketing voltada para a área esportiva, em parceria com a All-E (do Grupo Total). Por meio de uma competição intercolegial para alunos do Ensino Médio de escolas públicas e privadas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, as empresas promoveram a 1.ª Vibração Nestlé, com um investimento de R$ 5 milhões, que é bastante considerável para um projeto de curta duração. As competições acontecerão em 6 meses - começaram em abril - e serão praticadas em 11 modalidades esportivas. Em todas as fases do evento, os atletas Raí, Giovane, Aurélio Miguel e Paula estarão envolvidos.
Coca-Cola ou guaraná?
O lançamento de produtos e promoções encontra terreno fértil em época de Copa do Mundo. Quem não viu o Romário dizendo que vai à Copa "e no melhor lugar"? Na cadeira reservada da Coca-Cola!
A Nike lança sua nova chuteira pelos pés do brasileiro Roberto