Mito De Sisifo

As considerações obtidas após a leitura do texto “O mito de Sísifo” é de que a narração representa uma analogia da rotina das pessoas na atual sociedade. No mito grego, Sísifo é castigado pelo deuses e tem como trabalho rolar uma pedra até o topo da montanha, porém sempre quando está próximo do fim a pedra desce e volta ao início, e ele volta a repetir o processo, que portanto não tem conclusão. O escritor Albert Camus reflete o que está por trás do mito grego, indagando do porque Sísifo sempre voltar a fazer o trabalho, mesmo sendo claro de que ele nunca será concluído, e se ele próprio tem consciência disso ou se sempre tem a ilusão de que em alguma vez a conclusão chegará. A análise final do escritor é que a resposta para a persistência de Sísifo é de que talvez tenhamos que considerar que ele está feliz e que aquele seu objetivo de trabalho é o que o define. Parafraseando o texto, “Ele também acha que tudo está bem. (…) A própria luta em direção aos cimos é suficiente para preencher um coração humano. É preciso imaginar Sísifo feliz.”
Ou seja, semelhante a todos nós em nossa rotina de trabalho, no qual sempre nos esforçamos em nossas tarefas diárias, que nunca tem um final de fato. Conclui-se umas, mas sempre surgem outros problemas e outros deveres para serem feitos, em um trabalho que – assim como o de Sísifo – nunca é plenamente concluído. Sempre haverão casos jurídicos aos advogados, alunos dispostos a aprender aos professores, consumidores que queiram comprar dos produtores. O que aconteceria aos últimos se os primeiros não existissem mais?
Essa ideia pode ser retratada na questão da utilidade do pensamento filosófico. A filosofia, que tem como objetivo questionar-se do comportamento das pessoas e instituições, por vezes é vista como “inútil” e de que “não serve para nada”, já que a sua proposta de tentar encontrar respostas para todos comportamentos humanos e institucionais nunca é concluída. Mas, o ato de filosofar é semelhante ao das outras