Camus
Albert Camus nasce a 7 de novembro de 1913, na Argélia, filho de pai francês e mãe espanhola.
Um ano depois de ter nascido morre seu pai, na batalha do Marne, na
1º guerra mundial. Graças à professora primária, Camus prossegue os estudos, contra a vontade da família e tornou-se um aluno exemplar ao receber em 1924 uma bolsa de estudos para o Liceu de Argel onde terminou os estudos em filosofia e escreveu o “Homem revoltado”.
Em 1930 apanha tuberculose e abandona o futebol de que era amante, 4 anos depois casa com uma mulher, Simone Hie, mas este casamento pouco durou, 1939 Camus escreve uma coletânea que refletia o estado de espírito consequente ao seu divorcio “Noces” .
Mais tarde muda-se para França, primeiro em Paris onde trabalha num jornal e depois para Bordeaux, onde entrou para a Resistência, como nome de guerra Beauchard. Dirige o jornal clandestino “Combat”.
1942, publicou um dos seus romances mais conhecidos,
“L’Étranger” (O Estrangeiro), obra que havia começado a compor na
Argélia antes do começo da guerra, e que dava início ao estudo do absurdo, constante no seu trabalho, e que representava a prova aparente, segundo Camus, da não existência de Deus. Também em
1942 apareceu o ensaio filosófico “Le Mythe de Sisyphe: Essai Sur
L’Absurde” (O Mito de Sísifo), em que tratava o conceito de suicídio e o absurdo da vida.
Camus em 1943, juntamente com Jean-Paul Sartre, fundou o jornal de esquerda Combat, de que foi editor até 1947, ano em que publicou o seu terceiro romance, com o título La Peste (A Peste), uma alegoria à ocupação da França pelos Nacional-Socialistas em que os comportamentos humanos em situações extremas são cuidadosamente analisados.
Em 1957 Camus é premiado com o Nobel da Literatura.
A 4 de janeiro de 1960 Albert Camus morre vítima de um acidente de
automóvel, numa viagem a caminho de paris, com o seu amigo e