Mississippi em chamas
O filme “Mississipi em chamas” retrata sobre três jovens ativistas dos direitos civis (na década de 60), sendo um deles negro e os outros brancos
( judeuses), que foram brutalmente assassinados. A partir disso, é desenrolada a trama, envolvendo até os agentes do FBI para fazerem uma apuração do caso. Os pontos mais importantes e interessantes observados são: O primeiro ponto é que através das mortes desses jovens, a história ganha uma dimensão muito grande ao decorrer das investigações, fazendo com quem está assistindo se esqueça o porquê eles estão ali de fato, ou seja, já não se trata de resolver apenas um caso que envolve três mortes, achar os assassinos e colocá-los atrás das grades. E sim, parece uma forma tratar sobre a questão da diferença/superioridade através do desenvolvimento da investigação, pois a investigação vai envolvendo todas as comunidades (negra e branca), através desses choques de conflito e ideal.
2. O filme faz uma ironia, pois os próprios assassinos são os próprios policiais da região, os que o telespectador ao menos consideraria que estariam dentro da lei, protegendo os moradores da região, mas na verdade, fazem suas próprias leis e impõem terror a todos que ousarem a enfrentá-los.
3. Colocar na investigação dois agentes, Rupert Anderson e Alan Ward, sendo o Rupert aquela pessoa experiente, mais velha e o Alan, aquele que acabou de se tornar um agente, o inexperiente, o novato, foi uma idéia boa porque fica evidente a troca de experiência entre eles e torna o filme não tão pesado (já que trata de uma questão séria), como por exemplo, na parte em que eles chegam à cidade e logo vão à delegacia. Por lá, queriam interrogar o xerife sobre o caso, mas somente um guarda está presente. Então, fala que não está e que é para esperar um tempo. Nisso, o jovem senta na cadeira e espera. O Rupert vê como o novato é de certo modo bobo, e irritado mostra como se deve fazer. Agarra o guarda e faz