Miopia
Este pré-projeto tem como tema o estudo da miopia, sendo a sua delimitação a incidência de crianças de 05 a 10 anos com miopia na cidade de Santo Ângelo, tendo como principal causa o uso excessivo de eletrônicos visuais. A busca por este assunto se deve ao fato de que esta doença está afetando cada vez mais a sociedade atual, principalmente as crianças. A miopia ocorre quando a um aumento anormal do globo ocular, consequentemente, a imagem se forma antes de chegar à retina, como afirma o Dr. Kwitko (1999).
Para Ferreira (2011), em função de a imagem ser formada antes da retina, os indivíduos passam a ter maiores dificuldades para enxergar perto, ocasionando imagens embaçadas para longe. A miopia possui divisões em primárias e secundárias, afirma Cunha (2000):
As formas primárias se subdividem em fisiológicas (abaixo -3 graus), intermediárias (entre -5 a -8 graus), patológicas (acima de -8 graus) e por curvatura. As formas secundárias decorrem de alterações estruturais no globo ocular, como exemplo as secundárias ao alongamento do globo, como no glaucoma juvenil. Os indivíduos com miopia por curvatura são aqueles que apresentam alterações importantes na córnea [...].
De acordo com Cunha (2000), fatores genéticos ou ambientais podem desenvolver a miopia. No período inicial da doença a uma relação entre o esforço visual para perto e uma fraca acomodação, e uma predisposição hereditária, porém apresentadas em graus diferentes. A relação entre a pressão intraocular e debilidade escleral também ocorre, entretanto, em graus mais avançados, havendo uma progressão que resulta em alterações oculares, causando a perda da visão. As crianças desenvolvem o sentido da visão até os oito anos de idade, em função disso a miopia não é transitória, causando danos irreversíveis. Já, nos adultos a miopia desenvolvida pode ser transitória (CUNHA, 2000).
Conforme Nakanami (2011), na sociedade atual as dificuldades relacionadas com a visão estão sendo