Minorias

"Há homens que lutam por um dia e são bons; há outros que lutam por um ano e são melhores; há outros, ainda que lutam por muitos anos e são muito bons; há, porém,os que lutam por toda a vida, estes são os imprescindíveis."
Bertold Brecht
No âmbito da Unidade Curricular de Minorias, Diversidade e Educação Intercultural, na licenciatura de Educação Social, foi-me proposta a elaboração de um trabalho, onde, a partir da leitura do livro de David Rodrigues “Educação e Diferença – Valores e Práticas para Uma Educação Inclusiva” desse conta do modelo de inclusão, bem como o papel do Educador Social, fazendo referência ao meu contexto de estágio.
O livro “Educação e Diferença – Valores e Práticas para Uma Educação Inclusiva” do autor David Rodrigues, retrata a Educação Especial sendo uma educação paralela à Educação Regular, através da variedade humana, esta utiliza metodologias para uma diferenciação inclusiva e de aprendizagem cooperativa, tentando com isto alcançar o sucesso de cada indivíduo.
É importante referir no que consiste o adjetivo “ inclusivo”, sendo este utilizado quando se procura qualidade para todas as pessoas, independentemente das peculiaridades de cada indivíduo, pretendendo unificar a simultaneidade do tempo e do espaço pedagógico para todas as crianças, de forma a realizar os ideais da educação pública obrigatória: qualidade, eficiência, igualdade e equidade. Assim, a noção de uma sociedade inclusiva baseia-se numa filosofia que identifica e valoriza a diversidade, como característica intrínseca à constituição de qualquer sociedade.
A inclusão teve o seu marco histórico em Junho de 1994, com a Declaração da Salamanca, assinada por 92 países, sendo o seu princípio fundamental: "todos os alunos devem aprender juntos, sempre que possível, independente das dificuldades e diferenças que apresentem". (Wang, 1995, p.49). Com isto, à medida que o tempo foi passando, as escolas foram-se adaptando a esta nova realidade, ou seja, ao fato de as crianças