Minimalismo musical
RESUMO
UFBA
Salvador - 2011
Minimalismo Musical
O Minimalismo musical apareceu nos Estados Unidos na década de 60 tendo quatro pioneiros, La Monte Young (1935-), Terry Riley (1935), Steve Reich (1936) e Philip Glass (1937-), é um dos movimentos estéticos mais importantes dos últimos quarenta anos, e consagrou internacionalmente nomes como os próprios Steve Reich e Philip Glass, influenciado outros compositores de grande visibilidade, tais como Arvo Pärt (1936-), Louis Andriessen (1939), Michael Nyman (1944), John Adams (1947) e Michael Torke (1961), estimulado jovens compositores em todo o mundo, além de se refletir em uma série de manifestações musicais do mundo pop (new age, world music, etc.). Porém, seu estudo no ambiente acadêmico vem ganhando prestígio apenas recentemente.
Segundo Schwartz, nenhum estilo da música contemporânea recente provocou tanta controvérsia quanto o Minimalismo, sendo que por três décadas esta estética musical foi ridicularizada pelos compositores e críticos do mainstream (corrente principal) (SCHWARTZ, 1996, p.8).
Philip Glass Steve Reich
Terry Riley
História
De acordo com Morgan, nos anos 50, Havia duas direções composicionais dominantes: serialismo e indeterminação. Elas foram seguidas por uma série de novas tendências nos anos 60, e entre elas destaca-se o Minimalismo. O pluralismo radical da cultura contemporânea ficou evidente a partir dos anos 60, quando a incessante procura por algo “novo” fez com que movimentos artísticos surgissem quase que de ano em ano. Morgan cita como causas dessa explosão de novas manifestações artísticas a profunda insatisfação da juventude com os valores tradicionais, rebelião contra o que a juventude da época percebia como centralismo monolítico, além do exagerado elitismo no contexto cultural e político estabelecido. Essa juventude (à qual pertenciam os compositores criadores do