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As manifestações que têm tomaram conta das ruas do país nos últimos meses nos remetem à lembrança de alguns movimentos populares ocorridos no Brasil . Entre janeiro e abril de 1984, grandes comícios foram realizados no país pedindo a volta das eleições diretas para presidente, abolidas desde 1964. Os dois maiores foram em abril: na Candelária, no Rio, cerca de 1 milhão de pessoas se reuniram no dia 10; no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, o número estimado chegou a 1,5 milhão, no dia 16 movimento conhecido como Diretas Já . Um outro movimento de grande escala popular que completa 20 anos foi o Impeachment de Collor baseada em denúncias de corrupção que atingiam o presidente Fernando Collor na imprensa em 1992. Passeatas ocorreram em vários estados para exigir o impeachment de Collor, ou seja, seu afastamento da presidência. Uma das principais passeatas ocorreu em São Paulo, no dia 18 de setembro, reunindo cerca de 750 mil pessoas. A mobilização agora começa pelo estado de São Paulo, e que teve como estopim o aumento de 20 centavos no preço das passagens de ônibus — de R$ 3,00 para R$ 3,20 . Mais não só o aumento no transporte publico que fez com que “ O Gigante “ acordasse da inflação do tomate à queda no crescimento econômico , da corrupção à PEC 37 de Feliciano aos gastos com os estádios da Copa. Tudo , enfim , levou o povo para as ruas do nosso Brasil .
Em 1984 foi celebrado na Praça São Pedro, no Vaticano, o Encontro Internacional da Juventude com o Papa João Paulo II, por ocasião do Ano Santo da Redenção. Na ocasião, o Papa entregou aos jovens a Cruz que se tornaria um dos principais símbolos da JMJ, conhecida como a Cruz da Jornada.O ano de 1985 foi declarado Ano Internacional da Juventude pelas Nações Unidas. Em março houve outro encontro internacional de jovens no Vaticano e no mesmo ano o Papa anunciou a instituição da Jornada Mundial da Juventude.Todos os anos ela acontece em âmbito diocesano, celebrada no Domingo de Ramos e, com