Minerais
O termo feldspato derivada do alemão feld (campo) + spath (pedra). Designa um dos grupo de minerais mais importante uma vez que perfaz o maior volume da crosta terrestre, cerca de 60%. Além da grande freqüência esse grupo apresenta ampla distribuição, constituindo-se dessa forma na principal base de classificação das rochas magmáticas, estando ausente apenas em algumas rochas ultramáficas e em raríssimas rochas alcalinas.
Os feldspatos são os constituintes mais importantes dos pegmatitos simples e são comuns nos filões. São os constituintes principais da maioria dos gnaisses e xistos e ocorrem também em muitas rochas geradas por metamorfismo termal, regional e dinâmico.
Embora os feldspatos sejam susceptíveis de alteração e meteorização, eles estão presentes de maneira marcante nos sedimentos arenosos, onde aparecem sob a forma de grãos detríticos e/ou autígenos, sendo de importância secundária apenas em sedimentos pelíticos e principalmente carbonáticos.
O perfeito entendimento das relações entre os feldspatos apenas é atingido com a caracterização química e estrutural, aspectos dependentes da temperatura e pressão de cristalização e da história termal e deformacional subsequente.
Ele pode ser de alta temperatura quando preserva a estrutura de geração a alta temperatura e de baixa temperatura quando as estruturas de alta temperatura sofrerem modificação lenta e total para formas de baixa temperatura, ou quando cristalizar em ambiente de baixa temperatura (cristalização plutônica). Os feldspatos podem ocorrer também em estados estruturais correspondentes a temperaturas intermediárias.
Cristalizam-se nos sistemas monoclínico e triclínico, mas apresentam similaridades, principalmente quanto ao hábito e divisibilidade. Todos apresentam clivagens perfeitas em duas direções formando ângulos de 900 ou próximo deste valor, dureza em torno de 6 e a densidade relativa entre 2,55 e 2,76.
Resultam da substituição parcial do Si pelo Al, resultando