as viagensd de paulo

A primeira viagem missionária de Paulo
Os missionários escolhidos pela igreja em Antioquia foram Barnabé e Paulo, que convidaram Marcos (primo de Barnabé) para acompanha-los. Eles velejaram a Chipre, país natal de Barnabé, e depois, tomando rumo noroeste, chegaram à Ásia menor, onde aportaram em Perge, na Panfília. A essa altura, Marcos já vira o suficiente e voltara para Jerusalém. É possível que Paulo tenha contraído malária e feridos os olhos nos pântanos da Panfília. Certamente, Paulo tinha uma doença ocular desfiguradora (Gl 4.13-15).
A primeira cidade gálata que eles visitaram foi Antioquia da Pisídia, onde Paulo pregou na sinagoga e muitos judeus se converteram. Quando os judeus incrédulos contradisseram a mensagem de Paulo, ele voltou para os gentios. Expulso da cidade por oponentes, Paulo e Barnabé foram para Icônio, depois de Listra – onde os pagãos quase os adoraram como deuses, e os judeus apedrejaram Paulo como blasfemador – por fim, Derbe.
Em seguida, repassaram os passos dados, estimulando os novos-convertidos e nomeando anciãos para cuidar deles. De volta a Antioquia, relataram à igreja o que Deus fizera, sobretudo como Ele abrira a fé aos gentios (At 14.27). Mas um grupo de “judaizantes” chegou a Antioquia, proveniente de Jerusalém, e começou a ensinar que, a menos que os gentios convertidos fossem circuncidados e guardassem a |Lei de Moisés, não poderiam ser salvos (At 15. 1-5). Paulo discutiu vigorosamente com eles (Gl 2 . 11-14).
A influência dos judaizantes alcançou as igrejas da Galácia, o que estimulou Paulo a escrever a primeira de suas cartas. Na Epístola aos Gálatas, ele defendeu sua autoridade como apóstolo, assegurou a seus leitores que não havia diferença entre ele os apóstolos de Jerusalém, rejeitou o ponto de vista dos judaizantes, ressaltou que a salvação é mediante a graça de Deus pela fé somente e implorou aos leitores que se mantivessem firmes na liberdade cristã.
Em provavelmente 49 ou 50 d.C., a igreja em Antioquia