Minerais
Em meados do século XIX, com o emprego de métodos químicos para estudar os seres vivos, constatou-se que eles são constituídos por vários elementos presentes também no mundo mineral. Modernamente, a composição química da célula é bastante conhecida e estudada pela Bioquímica Celular. A composição química da célula é a composição química da vida. Apesar da grande diversidade de formas de vida, todas apresentam em comum uma composição química básica com certos elementos, como carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo e enxofre; variando somente em quantidade, de um grupo celular para outro. Os compostos que constituem os seres vivos estão divididos em dois grupos: inorgânicos (água, sais minerais), que também são encontrados livremente no mundo mineral; e orgânicos (proteínas, carboidratos, lipídios e ácidos nucléicos), que resultam da atividade metabólica das células. Diferentemente dos carboidratos, lipídios e proteínas, os sais minerais são substâncias inorgânicas, ou seja, não podem ser produzidos por seres vivos. Os minerais são nutrientes com função plástica e reguladora do organismo; através de sua ação que as reações enzimáticas são reguladas. São substâncias essenciais ao bom funcionamento do metabolismo, participando da estruturação do organismo, participando da composição dos órgãos internos, glóbulos vermelhos, medula óssea, e até mesmo integrando reações direta ou indiretamente vitais, por exemplo, a fotossíntese e a respiração. Desta forma, esses elementos, cada um apresentando propriedades químicas distintas, com cargas e afinidades moleculares particulares, foram durante milhões de anos se organizando não só na formação física da matéria, mas também compartilhando o complexo arranjo biológico. Sua maior parte está concentrada nos ossos. Entre os mais conhecidos estão o cálcio, o fósforo, o potássio, o enxofre, o sódio, o magnésio, o ferro, o cobre, o zinco, o selênio, o cromo, etc. Estas substâncias inorgânicas possuem funções