Minerais
Quando nos referimos à geologia de uma área, estamos nos referenciando ao conjunto de suas rochas, à forma como estas rochas estão arranjadas no espaço e articuladas entre si, formando os corpos rochosos, sua gênese, sua composição mineralógica e suas características estruturais, herdadas do processo de sua formação ou produzidas em épocas posteriores à sua formação.
Este conjunto de características chamadas de geológicas, refletem ambientes pretéritos. Esta base geológica, hoje exposta à ação do intemperismo e da erosão locais, constitui uma das bases físicas do meio ambiente na área.
Compreender o essencial desta geologia se faz necessário, pois é sobre ela que os outros fatores ambientais têm agido no processo de modelagem da paisagem. Apesar dos mais de 2000 de minerais existentes na natureza, poucos tem relevância neste processo, por serem os mais abundantes na crosta terrestre. São os minerais do grupo dos feldspatos; o quartzo e os minerais do grupo das micas. Em linhas gerais os feldspatos, em que pesem serem um variado grupo, possuem características físicas e químicas que fazem com que respondam de forma muito semelhante aos processos intempéricos e erosivos. O mesmo podemos dizer das micas. Diferenças de respostas existem, mas são pequenas. De qualquer forma, para fins de análise destes fatores na modelagem da paisagem podemos nos abstrair das diferenças e trabalhar com estes grupos como se fossem homogêneos. Como são, quantitativamente, os mais importantes minerais formadores das rochas, podemos dizer que eles constituem o conhecimento básico para se compreender os processos ambientais atuantes na bacia hidrográfica da Baía da Guanabara. Em algumas poucas regiões, o exposto acima não se aplica, porque suas rochas têm composições mineralógicas diferentes das rochas existentes aqui no Rio de Janeiro. *Os principais minerais
Feldspato: O