Milk A voz da igualdade/ Jardineiro Fiel

O filme “Milk: A Voz Da Igualdade", visto em sala de aula, conta a história de Harvey Milk, um ativista gay cujo principal objetivo era fazer com que os direitos dos homossexuais fossem reconhecidos, legitimados e respeitados. Na época retratada no filme, os homossexuais não eram abrangidos pela Constituição; em outras palavras, seus direitos como humanos não eram levados em consideração: Eram tratados de maneira desigual, inferior e desrespeitosa dos demais membros da sociedade. Milk exerceu um político legado de ativismo em prol dos direitos civis dos homossexuais e minorias, sendo um defensor da diversidade e da igualdade. Assim, seu legado reforçou a ideia de que os direitos das minorias não poderiam ser desconsiderados e/ou ignorados devido à hegemonia da maioria, mas sim, legitimados e respeitados, já que o Estado deveria se ajustar às perspectivas de direitos fundamentais, objetivando defender e proteger as dessemelhanças dos indivíduos, desde que a dignidade de cada indivíduo fosse levada em consideração e fosse tratada como um direito comum e igualitário que envolvesse a todos, universalmente.

No filme "O Jardineiro Fiel", visto em sala de aula, podemos observar a ocorrência de vários conflitos éticos, um deles, em relação ao teste de medicamentos em pessoas de extrema pobreza, sem sequer terem conhecimento prévio sobre tal teste. Um outro aspecto que pôde ser observado no filme, foi a omissão das autoridades de governo em relação aos testes realizados nas "cobaias": Os interesses financeiros e o sucesso econômico foram colocados em primeiro lugar, desrespeitando os direitos fundamentais dos seres humanos em um cenário com elevado índice de pobreza e instabilidades políticas, econômicas, sociais e étnicas.

As diferenças sociais são apresentadas ao longo do filme e percebe-se que, quando estas surgem e a liberdade do pensamento é violada, a falta de ética e de respeito parece ser um processo natural.