Milagre econômicos e suas causas
A) CONTEXTO HISTÓRICO A queda de João Goulart, que teve um governo marcado pela abertura às organizações sociais, o que levou com que todos temessem uma guinada do Brasil para o lado socialista (vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria), em 1964, deu-se início a um novo modelo de administrativo na economia. Aconteceu uma concentração das decisões políticas nas mãos do Poder Executivo e os presidentes do período militar conseguiram implantar seus projetos econômicos, uma vez que, ignoraram as negociações democráticas. As primeiras dessas decisões visavam estabilizar a moeda, reduzir o déficit do governo e modernizar o mercado financeiro. A ditadura militar teve já um início autoritário. O primeiro presidente militar foi o general militar Castello Branco, eleito pelo congresso Nacional. Apesar de ter se declarado democrático ele assumiu uma posição autoritária ao estabelecer eleições indiretas para presidente. Além de dissolver os partidos políticos, cometeu ações como a cassação de mandatos, o cancelamento de direitos políticos e constitucionais de cidadãos e a intervenção do governo militar nos sindicatos. Todavia, o milagre econômico se deu no governo do presidente Emílio Garrastazu Médici. Esse governo foi considerado o mais duro, tendo ficado conhecido como “anos de chumbo”. Houve uma grande repressão à luta armada além de uma severa política de censura. Já na área da economia o país vivia um enorme crescimento. Tendo o período entre 1969 e 1973 tendo ficado conhecido como a época do “milagre econômico”. Tal crescimento podia ser observado por exemplo: pelo crescimento do PIB brasileiro que chegou a ter taxas de quase 12% ao ano e se deu através de empréstimos externos e investimentos internos. Algumas obras foram consideradas desnecessárias, tais como a rodovia transamazônica e a ponte Rio-Niterói. Contudo, todo esse crescimento veio com um custo altíssimo, os empréstimos vindos do