O milagre econômico
Qual era o cenário nacional e como começou o milagre A partir dos anos 1930, se desenvolvia um conflito em relação a participação do capital estrangeiro no Brasil para o crescimento industrial do país. Estavam opostos aqueles que reconheciam a necessidade da entrada desse capital na economia e outros que defendiam um discurso nacionalista, que considerava a presença estrangeira como exploradora e não como aliada. A subida no poder de Getúlio Vargas só fez reforçar essa polêmica, introduzindo um projeto de desenvolvimento nacional com a exploração do ferro e do petróleo por indústrias nacionais. Outra questão que surgiu foi da intervenção estatal na economia brasileira para que essa fosse forte e estável. O governo incentivou políticas de subsídios e financiamentos para o setor industrial assim como o desenvolvimento em infra-estrutura. Tentava combater a concorrência dos produtos estrangeiros importados protegendo os produtos nacionais.
Outro período de grande desenvolvimento econômico foi o governo de Juscelino Kubitschek, com seu plano de metas – com base na política de substituição de importações sob a inspiração da CEPAL. Com esse último, foram implementados investimentos pesados nos transportes, nas fontes de energia, na alimentação e na educação, além da construção de Brasília. Mesmo não sendo capaz de realizar todos essas metas de forma satisfatória, foi um período de crescimento econômico para o Brasil, permitindo maior integração nacional, levando a consolidação industrial do Brasil.
O que difere nos dois governos citados anteriormente é que no segundo o investimento estrangeiro é incentivado de maneira ampla. Como por exemplo, podemos evidenciar, a adoção de uma taxa cambial favorável, facilidades na remessa de lucros para o exterior, o que intensificou a entrada do capital estrangeiro em áreas estratégicas. No entanto tudo tem seu