Migraçao das especies
As migrações podem ser temporárias, quando a população regressa ao seu biótopo de origem, ou permanentes, quando a população se instala indefinidamente no novo biótipo.
Migrações temporárias são conhecidas em muitas espécies de animais e podem ter periodicidades muito diferentes, desde as migrações diárias, normalmente verticais do plâncton na coluna de água (ver biologia marinha), anuais como as das andorinhas e de outras aves e de muitos animais terrestres, ou plurianuais como as das enguias e de outros peixes.
Em alguns casos, movem-se por falta de comida, geralmente causada pelo inverno. Pássaros sempre migram de lugares frios paraquentes. A mais longa rota de migração conhecida é a da Gaivina do Ártico Sterna paradisaea, que migra do Ártico para o Antártico e retorna todo ano.
Baleias, borboletas, vespas e roedores também fazem migrações. A migração periódica dos gafanhotos é um grande fenômeno, retratado desde os tempos bíblicos.
Os estudiosos das migrações animais empregam técnicas muito aperfeiçoadas, como o rastreamento dos bandos com radar, para desvendar os fatores que desencadeiam o impulso migrador e os mecanismos de orientação de que os animais se valem para realizar suas viagens.
Migrações animais são os deslocamentos realizados, periodicamente ou não, em limites de espaço e tempo significativos em relação ao tamanho e à duração da vida da espécie. Excluem-se, portanto, os movimentos como o do plâncton animal, para cima e para baixo, que representam simples taxias sob influência da luz solar (fototaxia negativa, no caso), assim como os que se fazem na busca cotidiana de abrigo. Alguns autores só reconhecem a migração quando existe periodicidade regular, como, por