Mies Van Der Rohe

O ESTILO INTERNACIONAL

O reconhecimento que Ludwig Mies van der Rohe obteve a partir da exposição do Wei-Benhof, em Estugarda, tão discutida, foi talvez o que provocou o convite para desenhar o Pavilhão Alemão, na Exposição Internacional de Barcelona, em 1929.
A VillaTugendhat foi a primeira residência particular em que o conceito arquitetônico do Pavilhão de Barcelona foi utilizado. A Villa Savoye, em Poissy, de Le Corbusier, foi considerada um dos pináculos da arquitetura moderna, mas a sua exclusividade requintada dificilmente podia servir de modelo numa época de depressão econômica. Esse papel veio a caber aos edifícios de escritórios como a Casa Columbus de Erich Mendelsohn ou a Casa Telschow dos irmãos Luckhardt, na Potsdamer Platz, em Berlim.
O Estilo Internacional tornou-se outra vez real e fértil. Este estilo contemporâneo, existente em todo mundo é unificado e completo, não fragmentário e contraditório, como muito do que produziu a primeira geração de arquitetos modernos. Claro que uma tal plenitude não foi aceite uniformemente na Europa. Assim, em 1935, Walter Gropius disse acerca de sua posição nos anos 20, a finalidade da Bauhaus não era propagar um tipo qualquer de estilo, sistema, dogma, fórmula ou moda, mas pura e simplesmente, exercer uma influência estimulante na execução das plantas.
A definição estética do Estilo Internacional diferia na sua essência do de funcionalismo, embora sem citar indevidamente edifícios de fato diferentes. O princípio funcionalista abraçava muitíssimos mais aspectos técnicos e sociais da arquitetura moderna.
O conceito de racionalismo e funcionalismo representam uma compreensão arquitetônica que se procurava libertar do individualismo por meio da crença numa sociedade melhor, e que colocava o design ao serviço do progresso social. Os métodos de construção industrial, as fachadas e as plantas estandardizadas, tudo contribuía para esse fim.
Com o repúdio de elementos da fachada secundárias, decorativos, a abertura