desigualdade social
A desigualdade social se dava desde os tempos do Brasil Colônia, em que Portugal detinha os recursos advindos do próprio Brasil (1º - a exploração do pau-brasil: 2º - da cana-de-açúcar e posteriormente do ouro, além da produção agrícola da era do café), administrados por pessoas designadas pela coroa, cuja relação de desigualdade dava-se entre os senhores e os escravos.
Com o fim da escravatura no Brasil, a economia passou a girar em torno da produção agrícola, e até a década de 1930, era a principal fonte de recursos do país, que funcionava no sistema de agroexportação, sistema este que, devido à grande riqueza do país em ter uma produção agrícola elevada, foi dando meios para que o estado fornecesse as ferramentas políticas e financeiras necessárias para implantação da indústria no Brasil.
Com a chegada das primeiras indústrias, ainda na década de 1930, o Brasil passa a administrar um sistema de capitalismo mais claro, com o acúmulo muito maior de capital por parte dos empresários (principalmente empresas estrangeiras, que instalavam suas indústrias no Brasil, pelo menor custo de mão de obra), fazendo, assim, a economia crescer, e na mesma proporção da economia, a desigualdade social, cujos trabalhadores, por baixíssimos salários e quase sem nenhum direito trabalhista, forneciam a mão de obra às indústrias, fazendo-as lucrar.
O resultado dessa expansão econômica do Brasil, mesmo depois de diversos progressos em relação aos direitos civis e trabalhistas, é o crescimento empresarial, a evolução tecnológica dos recursos para o crescimento das diversas indústrias e segmentos comerciais, um aumento gradual e contínuo das riquezas geradas pelo país e ainda, aliados a esses avanços, que são desfrutados em sua maioria pelos donos de indústria, banqueiros e pessoas que detêm o capital, uma disparidade enorme entre ricos e pobres, dentre as primeiras do mundo.
As Desigualdades analisada no Brasil