MIES VAN DER ROHE
Berlage, um homem que não aceitava o falso, disse que nada que não fosse claramente construído, não deveria ser edificado. E foi exatamente o que aconteceu em um de seus edifícios famosos, em Amsterdã, o Beurs, de natureza medieval sem ser medieval usado tijolo como as pessoas o usavam na Idade Média. Como um dos pontos fundamentais que deve-se aceitar, a idéia de uma construção clara surgiu disso, porém, é difícil se basear nessa construção fundamental, e depois erguê-la em forma de uma estrutura.
MIES VAN DER ROHE
(citado por Peter Carter em Archutectural Design, março de 1961)
Ludwing Mies, que passou a usar o nome de sua mãe, Van der Rohe, inspirava-se nas obras do arquiteto Berlage e na escola prussiana do Neoclassicismo, da qual se tornou herdeiro direto. Sei pai atuava no ramo da construção, e aos quatorze anos se envolveu nessa área, depois de dois anos em entrou para a escola de comércio e de período subsequente como designer de revestimentos de estuque para um construtor local. Em 1905, saiu de sua cidade natal e começou a trabalhar para um arquiteto, e se especializou em construção em madeira.
Seguindo um período de aprendizagem com o designer de móveis Bruno Paul, começou a se aventurar, e por conta própria e construiu sua primeira casa num estilo englische. Logo após três anos no escritório Behrens, Mies conheceu a tradição Schinkelschüler, que a parte sua filiação neoclássica, tinha finalidades com a idéia de Baukunst, não só enquanto ideal de elegância estética, mas também como concepção filosófica.
Com a Casa Perls, Van der Rohe abriu seu escritório próprio e, concluída em Berlim naquele ano foi a primeira de cinco