Midias sociais como ferramenta pedagógica
No artigo O Futuro da Educação publicado na revista ESPM de setembro/outubro de 2011 por Paulo Secches e Naira Maneo ambos analisam a escola do futuro considerando como as mudanças tecnológicas estão alterando a relação do arquétipo aluno - professor (que seria muito mais uma relação entre mestre e aprendiz) e como a capacidade de mover-se por diferentes áreas, assimilar situações novas e trocá-las constantemente, podem ser adotadas como um novo molde aplicado à formação escolar. Tal situação nos aponta os reflexos desses novos valores sociais onde os alunos apresentam um comportamento dispersivo, com atenção multifacetada e possuidores de um grande excesso de informações. Sendo assim, lanço a seguinte questão: Como expandir o conceito de arquitetura pedagógica em um mundo onde a atenção dos indivíduos está fragmentada ou dispersa em um conjunto muito amplo de informações e disputada por diferentes meios, veículos e estímulos diversos? Muito se tem falado nos últimos tempos em convergência da cultura e das mídias e em conceitos como crowdsource, ou seja, o conhecimento construído a partir do coletivo. Se levarmos em consideração que a atual geração de estudantes se habituou a confiar no computador cultuando-o e que sua bíblia/enciclopédia atual são o Google e o Wikipédia tornando-se suas fontes confiáveis de consulta, nada mais natural do que se adequar as mudanças e desenvolver novos processos de ensino e aprendizagem. O uso de novas tecnologias dentro e fora da sala de aula, em minha opinião, gera maior interesse dos alunos no conteúdo das disciplinas e se alinham com a linguagem