Midia e Modernidade
O capítulo 2 do livro a Mídia e a Modernidade de John B. Thomson aborda de forma aprofundada a transformação da mídia com o passar do tempo nas sociedades modernas e, ao mesmo tempo, a ação da mídia nesse decorrer. O autor inicia ressaltando que a mídia tem uma dimensão simbólica, o material produzido é importante para quem produz e para quem recebe. Destaca que não se pode, jamais, perder de vista essa dimensão e preocupar-se somente com os pontos técnicos dos meios de comunicação. Sobre as características do mundo moderno, ele fala que foram oriundas de transformações especificas ocorridas na Europa. As transformações mudaram a alma das instituições. Essas, por sua vez, passaram a expandir seus raios de influencias alcançado a Europa inteira, logo atingindo âmbito global. É levantada a questão sobre as mudanças culturais com o advento da comunicação. O autor fala que não é um tema sólido e tem muitos pontos contraditórios; uma discussão difícil. Cita, de forma questionadora, que Marx sugeriu que o desenvolvimento do capitalismo no mundo levaria a progressiva desmistificação do mundo social. Particularmente, achei fascinante tal previsão. Conclui que foi exatamente esse o rumo que as coisas seguiram. Podemos perceber, claramente, que, com a comunicação cada vez mais presente em nossas vidas, tabus são diariamente quebrados. Vejo isso como um aspecto extremamente positivo. Os modelos de comunicação começaram a se transformar com as inovações técnicas da impressão e da codificação elétrica. Essas inovações iniciaram no séc. XV e, desde então, se renovam sem cessar.
II- DESENVOLVIMENTO
ALGUMAS DIMENSOES INSTITUCIONAIS DAS SOCIEDADES MODERNAS Aqui é ressaltado que as transformações na Europa ocorreram em quatro níveis de poder: econômico, político, coercitivo e simbólico. #Econômico: A economia que era