Microscopia
AULA PRÁTICA Nº 01 - MICROSCOPIA ÓPTICA
I. INTRODUÇÃO Ao se estudar os seres vivos, ao nível celular, deve-se empregar várias técnicas visando superar três principais limitações destes estudos: as pequenas dimensões celulares, a grande espessura da maioria dos tecidos e a transparência (falta de contraste) das células e de suas espessuras. Em conseqüência, o estudo da organização celular depende do uso de microscópios, aparelhos destinados à observação de detalhes difíceis de serem observados a olho nu e do emprego de técnicas básicas de preparação do material a ser analisado. O nome de microscopia ótica é dado ao tipo de microscopia em que a luz comum atravessa o objeto e um sistema óptico (conjunto de lentes) compatível, formando a imagem que atinge o olho. Já na microscopia eletrônica, é um feixe de elétrons que passa através do objeto a ser estudado, em vez de luz visível. Também existe a microscopia que usa um feixe de raios laser, chamada de microscopia confocal. Para uma boa observação microscópica, além de saber preparar adequadamente o material, é necessário conhecer os componentes do microscópio e as funções de cada um, para tirar deles o máximo proveito.
DESCRIÇÃO DO MICROSCÓPIO ÓTICO
Parte Mecânica
a) PÉ ou BASE – é o suporte do microscópio, peça que sustenta todas as outras. b) BRAÇO ou COLUNA – peça que liga o pé à parte superior do microscópio. c) PLATINA – peça de apoio da lâmina contendo o material para estudo (preparação). No centro possui um orifício para a passagem da luz. d) CHARRIOT – peça ligada à platina para movimentar a lâmina no plano horizontal. Possui uma alavanca que prende a lâmina sobra a platina. Dois parafusos laterais promovem a movimentação do charriot: o menor (inferior) permite o deslizamento da lâmina da esquerda para a direita e vice-versa e o maior (superior) de trás para frente