Microlesões
MANUTENÇÃO DE MICROLESÕES
CELULARES E RESPOSTAS ADAPTATIVAS
A LONGO PRAZO NO TREINAMENTO DE
FORÇA
Joaquim Maria Ferreira Antunes Neto, Daiana Cardoso Baleeiro Guimarães
Ferreira, Ivone Cristina dos Reis, Régis George Calvi e Rodrigo José Battibugli
Rivera
Faculdades Integradas Metropolitanas de Campinas – METROCAMP.
Laboratório de Estudos Multidisciplinares do Estresse (LEME/METROCAMP)
Address for correspondence:
Joaquim Maria Ferreira Antunes Neto, PhD
Faculdades Integradas Metropolitanas de Campinas (METROCAMP).
Laboratório de Estudos Multidisciplinares do Estresse.
Rua Abolição, 2008, Bairro Ponte Preta, CEP 13041-443, Campinas, São
Paulo, Brasil.
Submitted for publication: june 2007
Accepted for publication: november 2007
Resumo
ANTUNES NETO, J. M. F.; FERREIRA, D. C. B. G.; REIS, I. C.; CALVI, R. G. &
RIVERA, R. J. B. Manutenção de microlesões celulares e respostas adaptativas a longo prazo no treinamento de força. Brazilian Journal of
Biomotricity. v. 1, n. 4, p. 87-102, 2007. O objetivo deste trabalho foi estudar como se comporta organismos treinados e não treinados quando submetidos a uma condição de desenvolvimento de força máxima. Analisamos a concentração da enzima creatina quinase (CK) liberada no plasma, que, de acordo com a literatura científica, pode ser um interessante marcador de alterações da célula muscular. Dois grupos constituíram os sujeitos desta pesquisa: o grupo não treinado, que realizou sessões de exercícios pliométricos exaustivos, e o grupo treinado, que teve suas cargas de treino de musculação aumentadas durante um microciclo de choque. As análises da concentração plasmática de CK mostraram que o grupo não treinado teve um pico de concentração da enzima 48 horas após realização dos exercícios
(p0.05) deste parâmetro mesmo com o implemento do microciclo de choque.
Os resultados sugerem que há um limiar de manutenção das microlesões celulares que deve ser