Microfósseis
Foraminíferos
Características gerais: São protozoários rizópodes, que segregam uma carapaça de carbonato de cálcio ou, mais raramente, de material silicático ou orgânico. Essa carapaça pode ser composta por apenas uma câmara (espécies unioculares) ou mais câmaras (espécies multioculares, mais comuns). Cada câmara é separada por septos, vistos por fora como supturas. Podem ser bastante ornamentadas.
Têm geralmente entre 0,1 e 1 mm de tamanho (Nummulites tem mais de 10 cm). São em sua maioria absoluta marinhos, com 95% das espécies de hábito bentônico e 5% planctônico, vivendo normalmente em profundidades de até 250m. Ocorrem desde o Cambriano até o Recente.
Aplicações na Geologia: São fósseis largamente utilizados na bioestratigrafia e na datação de rochas. Análise de isótopos O18 de suas carapaças são usados para reconstruções paleoclimáticas e, além disso, a distribuição das espécies planctônicas e nectônicas e suas características morfológicas permitem definir o ambiente de deposição.
Nanofósseis Calcários
Características Gerais: São fósseis com menos de 50 micras, de composição carbonáticas, que envolvem principalmente microalgas calcárias, espículas de ascídias e dinoflagelados calcários.
São registrados exclusivamente em ambientes marinhos, e a maioria consiste em cocólitos (com grandes variedades de formas, mas geralmente constituem-se de placas calcíticas de 5 a 15 micras de comprimento, arredondadas). Formam a cocosfera e são encontrados nos cocoliforídeos, seres unicelulares, biflagelados, fotossintetizantes). Estes surgiram no Triássico superior (230 M.a.), apresentando hábito exclusivamente planctônico, ocorrendo desde o mar aberto até as plataformas litorâneas, embora registros mais antigos de