Poços direcional
A designação microfóssil é aplicada a fósseis de organismos que, o seu estado adulto, têm menos 1-2 mm de dimensão máxima ou a fósseis de partes isoladas (dentes, ossículos, carapaças, etc.) de organismos de maiores dimensões que sejam dessa classe dimensional (do grego mikrós, pequeno + fóssil).
Fósseis com dimensões superiores, até 4 ou 5 mm de dimensão máxima, também recebem esta designação, sendo o seu estudo incluído na Micropalentologia, por apenas poderem ser analisados adequadamente com a ajuda de microscópios.
A partir dos fósseis, uma vez que eles são vestígios de organismos de grupos biológicos do passado que surgiram e se extinguiram em épocas definidas da história da Terra, pode fazer-se a datação relativa das rochas em que ocorrem e estabelecer correlações (isto é, comparações cronológicas, temporais) entre rochas de locais distantes que apresentem o mesmo conteúdo fossilífero. O estudo dos fósseis e a sua utilização como indicadores de idade das rochas são imprescindíveis, por exemplo, para a prospecção e exploração de recursos geológicos tão importantes como o carvão e o petróleo.
A Micropaleontologia, com a sua aplicação directa à prospecção petrolífera, é seguramente, a actividade profissional em que mais paleontólogos empregam - e com melhores remunerações - por esse mundo fora.
2. PRINCIPAIS TIPOS DE MICROFÓSSEIS
Frequentemente, são individualizadas áreas científicas distintas no seio da Micropaleontologia de acordo com a composição química dos microfósseis e, consequentemente, da metodologia do seu tratamento laboratorial e do seu estudo. Uma vez mais, são as metodologias de investigação e o tipo de fósseis estudado (quanto à composição química ou a dimensão) que determinam as áreas no seio da Micropaleontologia e não um ou outro grupo biológico particular.
Microfósseis carbonatados: Como no caso dos fósseis dos foraminíferos, dos ostracodos e dos cocolitóforos.
Microfósseis