microeconomia
DISCIPLINA
TEORIA MICROECONOMICA
PROFESSOR
Adm. Esp. Heliel Eustáquio da Silveira
Imagine que você seja o prefeito de uma grande cidade. Todos os dias, as manchetes falam sobre problemas locais – pobreza, criminalidade, o estado lamentável da educação pública, ruas e pontes em estados precários, congestionamento do tráfego – e você, como prefeito, é considerado responsável por todos eles. Claro, você poderia ajudar a aliviar esses problemas, se tivesse dinheiro para investir nisso. Mas onde obtê-lo?
Surge então a brilhante idéia. Aumentar as tarifas de trânsito em massa. Sabe-se que na cidade na qual você é o prefeito, os residentes da cidade fazem 100 milhões de viagens pelo transporte público ao ano. Se as tarifas forem aumentadas em 0,50 centavos, o sistema de trânsito terá um adicional de R$ 50 milhões – O suficiente para começar a mexer em alguns dos problemas da cidade.
Inicialmente pergunta-se: “essa estratégia dará certo?; Teremos o resultado esperado?; Quais os problemas encontraríamos?”
Logicamente essa estratégia não nos dará um resultado satisfatório, devemos lembrar que o transporte público – como tudo o mais que as pessoas compram – obedecem à lei da demanda: um aumento no preço – sem nenhuma alteração nos outros elementos que influenciam a demanda – provocará uma redução da quantidade demandada. Se aumentarmos as tarifas, cada viagem trará mais receitas, mas menos viagens serão realizadas. Se o impacto no número de viagens for pequeno, a receita proveniente do transporte em massa poderá aumentar. Se as pessoas começarem a abandonar o trânsito de massa em bandos, a cidade ficará muito pior economicamente, de fato perdendo receita, mesmo se os que continuarem a viajar pagarem tarifas mais altas.
Então como determinar o impacto final do aumento das tarifas na receita da cidade? Para responder a essa pergunta, seria necessário mais uma informação. A mesma informação é necessária para qualquer pessoa