Vanguardas Europeias
As vanguardas européias foram manifestações artístico-literárias que começaram na Europa no início do século XX, os quais iniciaram um tempo de ruptura com as estéticas precedentes, como o Simbolismo. De acordo com o que se vê por parte dos postulantes da Literatura, foi na Semana da Arte Moderna que essas “estéticas literárias” foram influenciando os pensamentos de alguns literatos brasileiros pela inovação que se pretendia. “Vanguardas”, por se tratar de movimentos pioneiros da arte e da cultura e “européias” por terem origem na Europa.
Futurismo: primeiro movimento merecedor da classificação de vanguarda caracteriza-se pelo interesse ideológico na arte. Sua produção preconiza a subversão radical da cultura e dos costumes, negando o passado em sua totalidade e pregando a adesão à pesquisa metódica e à experimentação estilística e técnica; propunha: liberdade de expressão; destruição da sintaxe; abolição da pontuação; uso de símbolos matemáticos e musicais; desprezo ao adjetivo e ao advérbio.
Cubismo: resultado das experiências de Pablo Picasso (1881 – 1973) e de Georges Braque (1882 – 1963) esteve, inicialmente, ligado à pintura e teve por princípio a valorização das formas geométricas. Na literatura, caracterizam-se pela fragmentação da linguagem e geometrização das palavras, dispostas no papel de maneira aleatória a fim de conceber imagens.
Dadaísmo: surgido em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), constitui um grito de revolta contra o capitalismo burguês e o mundo em guerra. Por isso, os dadaístas são contra as teorias e ordenações lógicas.
Expressionismo: tem como herança a arte do final do século 19 e valoriza aquilo que chama de expressão: a materialização criativa (na tela ou no papel) de imagens geradas no mundo interior do artista.
Surrealismo: como o Expressionismo, preocupa-se com a sondagem do mundo interior, a liberação do inconsciente e a valorização do sonho. Esse fascínio pelo que transcende a